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Quando a libido desaparece

A queda no desejo sexual é uma queixa comum entre mulheres, especialmente a partir da meia-idade. Quando essa ausência de libido persiste e começa a impactar a qualidade de vida, pode se tratar do Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (DSH).

Essa condição se caracteriza pela diminuição ou ausência persistente de interesse sexual, e pode afetar não apenas a vida íntima, mas também a saúde emocional e a autoestima da mulher.

Quais são as causas?

O desejo sexual é multifatorial. Em outras palavras, vários elementos influenciam essa área da vida feminina — desde os hormônios até as emoções. 

transtorno hipoativo - falta de libido - dra Natacha Machado - ginecologista Joinville

Entre os principais fatores associados ao DSH estão:

  • Problemas no relacionamento afetivo
  • Menopausa e envelhecimento
  • Alterações hormonais (como disfunções da tireoide ou queda nos níveis de estrogênio)
  • Uso de medicamentos (antidepressivos, anticoncepcionais, entre outros)
  • Estresse crônico, cansaço excessivo e sobrecarga mental
  • Período pós-parto

Na rotina da maioria das mulheres, o acúmulo de tarefas, responsabilidades familiares e exigências profissionais aumenta a produção de cortisol e adrenalina — hormônios ligados ao estresse — que inibem a libido e dificultam a conexão com o próprio corpo.

Além disso, durante a menopausa e o climatério, é comum que ocorram alterações hormonais que afetam diretamente o desejo, a lubrificação, a resposta ao estímulo sexual e até mesmo a intensidade do orgasmo.

É possível recuperar o desejo?

Sim. E o primeiro passo é o acolhimento. Muitas mulheres se sentem constrangidas em falar sobre o assunto, até mesmo com o parceiro ou com o médico. Mas é justamente o diálogo que abre caminho para o autoconhecimento, para o resgate da autoestima e da intimidade.

Tratar o DSH passa por olhar a mulher como um todo: corpo, mente, história de vida e contexto. A abordagem pode incluir desde reposição hormonal personalizada até mudanças no estilo de vida, terapias complementares e orientação sexual.

Atenção aos sinais

Estar saudável é estar em harmonia consigo mesma. Se você percebeu uma mudança persistente no seu desejo sexual, saiba: isso não é “normal da idade” e nem precisa ser silenciosamente aceito. Busque ajuda médica qualificada.

Cuidar da sua saúde íntima também é uma forma de autocuidado.

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