Entre os principais fatores associados ao DSH estão:
- Problemas no relacionamento afetivo
- Menopausa e envelhecimento
- Alterações hormonais (como disfunções da tireoide ou queda nos níveis de estrogênio)
- Uso de medicamentos (antidepressivos, anticoncepcionais, entre outros)
- Estresse crônico, cansaço excessivo e sobrecarga mental
- Período pós-parto
Na rotina da maioria das mulheres, o acúmulo de tarefas, responsabilidades familiares e exigências profissionais aumenta a produção de cortisol e adrenalina — hormônios ligados ao estresse — que inibem a libido e dificultam a conexão com o próprio corpo.
Além disso, durante a menopausa e o climatério, é comum que ocorram alterações hormonais que afetam diretamente o desejo, a lubrificação, a resposta ao estímulo sexual e até mesmo a intensidade do orgasmo.
É possível recuperar o desejo?
Sim. E o primeiro passo é o acolhimento. Muitas mulheres se sentem constrangidas em falar sobre o assunto, até mesmo com o parceiro ou com o médico. Mas é justamente o diálogo que abre caminho para o autoconhecimento, para o resgate da autoestima e da intimidade.
Tratar o DSH passa por olhar a mulher como um todo: corpo, mente, história de vida e contexto. A abordagem pode incluir desde reposição hormonal personalizada até mudanças no estilo de vida, terapias complementares e orientação sexual.
Atenção aos sinais
Estar saudável é estar em harmonia consigo mesma. Se você percebeu uma mudança persistente no seu desejo sexual, saiba: isso não é “normal da idade” e nem precisa ser silenciosamente aceito. Busque ajuda médica qualificada.
Cuidar da sua saúde íntima também é uma forma de autocuidado.