Ginecologista Joinville

Dra natacha machado - ginecologista Joinville

Oi, eu sou a Natacha!

Mulher, mãe, esposa, palestrante, professora e apaixonada pelas transformações femininas.
Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que decidi ser médica e cuidar da saúde íntima das mulheres.

Eu tinha uns 10 anos, fui acompanhar meu pai – que é ginecologista – numa palestra que ele iria ministrar para um grupo de mulheres na escola onde meus irmãos e eu estudávamos.

A sala, grande e bem iluminada, acomodava em torno de 40 mulheres, entre alunas e professoras. Notei o alhar atento das mulheres que acompanhavam as falas de meu pai. A cada nova informação sentia um misto de preocupação e de alívio.

Ele explicava que nossos “amiguinhos” hormônios são fabulosos maestros com suas batutas, dirigindo e coordenando cada função específica em nosso corpo.
Contava que partir dos 12 anos, o GH (hormônio do crescimento), o estrógeno e a progesterona começam a atuar de forma mais intensa no corpo da menina que logo será uma mulher. Seios, pelos, oleosidade na pele, o primeiro sangramento… São algumas das alterações do corpo, mas que também se refletiriam nos sentimentos. Se não estivéssemos bem amparadas, esta fase iria parecer um filme de terror.

Neste momento lembro-me da carinha das meninas que, como eu, estavam receosas, mas também ansiosas em passar logo por esta fase para nos transformarmos em “mocinhas”. Hummm… Delícia de idade.

Seguindo seu discurso, ele explicava que entre 20 e 35 anos a mulher vive o auge da produção hormonal – estrógeno, progesterona, FSH, LH e TSH trabalham em sintonia para que a vida possa ser gerada. É fabuloso pensar na máquina perfeita que é o nosso corpo, não é mesmo? Tudo passa a trabalhar para que duas células germinativas se unam e gerem uma nova vida.

Seguindo o raciocínio do meu pai, a mágica chegada do bebê faz acontecer mais modificações no nosso corpo. Desta vez, as maestrinas que entram em cena são a prolactina e a ocitocina, fazendo com que as células dos seios comecem a fabricar o líquido precioso – o leite – que irá alimentar um novo ser.

E o mais interessante é que funciona sob demanda: quanto mais o bebê mama, mais o corpo produz leite. Por isso, é tão importante estimularmos as mamães a persistirem. No início pode ser difícil, mas logo o corpo encontra o equilíbrio e produz a quantidade suficiente para alimentar o bebê, seja ele gulosinho ou não.

Nossa, quantas mudanças já tivemos até aqui! Mas não pense que acabou…

É por volta dos 45 anos, que acontecem as mais bruscas. O corpo feminino começa a se preparar para deixar de produzir os hormônios germinativos (reprodutivos). Começamos a sentir que o corpo já não reage ao sexo como antes. Nossa pele não tem mais aquele brilho e viço, nossa massa muscular começa a diminuir, desconfortos urinários aparecem… Enfim, o corpo muda e provoca uma sensação de insegurança, de falta de sentido. Já não nos reconhecemos mais. É uma fase difícil, uma verdadeira batalha; mas, é possível sair bem dessa luta.

Dra Natacha Machado - ginecologista Joinville - tratamento da Menopausa

Foi aí que entendi o quanto nós, mulheres, precisamos de ajuda. Pela nossa natureza, mudamos o tempo todo.

E por isso precisamos de um olhar mais cuidadoso. Somos diferentes em cada fase, e em cada fase o cuidado tem que ser único.

Hoje, não me considero apenas uma médica, mas sim uma amiga, uma conselheira, uma orientadora para a vida. É gratificante ver mulheres saindo do meu consultório mais saudáveis, felizes e seguras.

Foi a sementinha que meu pai plantou lá atrás que fez com que eu crescesse com esse objetivo, e sou muito feliz por pensar que posso ser um agente transformador.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

LOCAL DE ATENDIMENTO

R. Mal. Deodoro, 84
América, Joinville – SC.