Estamos envelhecendo melhor! Será mesmo??

O Brasil está envelhecendo e isso é fato. Os dados do Censo 2022 do IBGE mostram que, atualmente, a média de idade no país é de 35 anos e mais de 55 milhões de brasileiros têm 50+, a maioria mulheres. Na faixa entre 50 anos e 64 anos somos mais de 17% da população brasileira.

Mas será que nós, mulheres de hoje, envelhecemos melhor e com mais saúde do que as gerações anteriores?

Acho que estamos avançando. Estamos mais empoderadas, com empregos melhores, buscando hábitos saudáveis, desejando mais qualidade de vida, conscientes dos nossos direitos e desejos. Ou, no mínimo, sabemos que tudo isso está ao nosso alcance.

Esse novo jeito de envelhecer se deve a diferentes fatores: avanços da medicina, acesso à informação, acesso à alimentação de qualidade, melhorias gerais nas condições de saúde e higiene, educação etc. 

Todas nós já chegamos nesse patamar? Não, mas é possível!  

Como as mulheres viviam no passado?

Diferentemente do que na geração das nossas avós ou das nossas mães, as mulheres de hoje são “cinquentonas” que ainda pensam em recomeçar o que for preciso, fazer um curso, encontrar uma nova paixão, descobrir um hobby, viajar sozinhas…

Um levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostra que entre 2006 e 2021 houve um aumento no número de trabalhadoras com mais de 50 anos. Somos, agora, economicamente ativas e nossa participação no mercado de trabalho cresceu 120% em 15 anos. 

Novos hábitos + novo estilo de vida = nova “senhora”

O comportamento das mulheres vem mudando a cada geração. As Baby Boomers (nascidas entre 1945 e 1964) tinham a função de cuidar da casa e dos filhos. Com o advento da pílula anticoncepcional, muitas deram seus gritos de liberdade. O mercado de trabalho também começou a aceitar a força feminina, ainda que timidamente.

Já as mulheres da Geração X (nascidas entre meados da década de 1960 e o início dos anos de 1980) impulsionaram esse movimento centrado na busca por conhecimento e por um espaço mais sólido no mundo do trabalho, inclusive em cargos de liderança.

Hoje, por volta dos 50 anos, o que mais desejamos é respeito, igualdade, qualidade de vida, boa saúde e condições para praticar atividades físicas e manter uma vida sexual ativa.

Queremos – e devemos, acima de tudo – honrar as conquistas das mulheres que vieram antes de nós e garantir que o aumento da expectativa de vida não seja apenas um número nos censos do IBGE.

E a menopausa, onde fica nessa história?

Encarar a menopausa com informação e tratamento adequado foi uma importante conquista da atual geração 50+ (mesmo que, infelizmente, em algumas famílias, esse assunto ainda seja um tabu).

Agora, a informação está disponível e acessível. Entendemos melhor as transformações do nosso organismo no climatério e acreditamos na possibilidade de ter a tão sonhada longevidade saudável. Estamos no caminho certo!

Se você quer fazer parte desse time, reconheça os sinais que seu corpo dá e procure ajuda especializada em saúde feminina e longevidade. O futuro é logo ali!

Por: Dra Natacha Machado 

Ginecologista – CRM/SC 20516 | RQE 11831 | TEGO 0685/2005

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