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Em quem você se inspirava quando era jovem? Provavelmente sua lista tenha musas do cinema, da tv, da música. Assim como você, elas também envelheceram. Muitas, incrivelmente bem! E você, continua se inspirando nelas?

Tenho pensado a esse respeito quando vejo ícones da nossa geração, que sempre foram referência e ditaram moda, sendo criticadas por tentar manter altos padrões de saúde e estética, independentemente da idade.

Por que, afinal, elas deixariam de ser fonte de inspiração?

Muitas envelheceram bem, algumas às custas de tratamentos caros em função das profissões que exercem (mas já eram assim na juventude) e não faz sentido acharmos que é hora de abandonar a referência.

O que precisamos é de bom senso para evitar as armadilhas da ditadura estética.

Não caia em cilada: use o bom senso

Há quem diga que muitas “celebridades” têm corpos inatingíveis para a maioria das mulheres, que suas rotinas são baseadas em tratamentos caros de saúde, que elas ditam padrões estéticos cruéis.

Resguardadas as proporções, eu quero sugerir outra coisa: e se a gente fosse mais seletiva e tirasse proveito só do que nos motiva e nos inspira, sem levar em conta a ditadura da beleza, dos corpos perfeitos, dos rostos artificialmente sem rugas?

E se nos inspirássemos nessas mulheres – capas de revista – quando estão na academia, na aula de dança, nadando na praia e caminhando ou correndo no calçadão? Não se iluda: nem tudo é esculpido em clínicas estéticas.

Que tal se nossa meta fosse ter a vitalidade delas e não o abdômen malhado? E se nos espelhássemos em suas rotinas com bom senso e equilíbrio, sem nos escravizarmos?

Mulheres maduras na mídia

Felizmente, a mídia passou a tratar com mais frequência e seriedade as possibilidades da vida aos 50+. O resultado está aí: a menopausa pode ser saudável e cheia de potencial.

Em nossa sociedade, o assunto demorou a conquistar seu espaço de protagonismo, mas hoje – graças ao acesso facilitado à informação – a qualidade de vida na maturidade e os tratamentos para a menopausa têm novo status. Pesquisas mostram, inclusive, que os níveis de satisfação e felicidade vêm aumentando nesta faixa etária.

Curva da Felicidade em U

O pesquisador e professor David Blanchflower, da universidade norte-americana Dartmouth College, é defensor do conceito da Curva da Felicidade em U. Depois de analisar dados em 134 países ele constatou que o auge da insatisfação se dá por volta dos 40 anos. Antes e depois, as pessoas são mais felizes.

Isso quer dizer que na adolescência e depois dos 50 anos, o bem-estar prevalece. No intervalo (no auge da vida adulta), a falta de tempo, o estresse, o excesso de trabalho, os sonhos e projetos a serem realizados, a preocupação com os filhos e a carreira tornam a rotina mais desafiadora e menos satisfatória, em geral.

Pela lógica, a gente pode dizer que é na menopausa que a vida volta a melhorar (se você tratar os sintomas, cuidar da alimentação, do sono, gerenciar o estresse, estiver atenta à saúde mental e fizer atividade física, é claro).

Talvez aqueles velhos ditados comecem a fazer sentido: “Feito é melhor que perfeito!” ou “Melhor ter paz do que ter razão!”. Coisas assim, você sabe… Isso porque depois dos 50 anos as expectativas se acomodam e ficam mais realistas.

Então, é a hora de se livrar das pressões e passar a cuidar melhor de si.

• Ir para a academia todos os dias sem a necessidade de se tornar uma fisiculturista é uma boa ideia, não acha?
• Ter uma alimentação equilibrada constante tem mais valor do que fazer a dieta passageira da moda e voltar a engordar no mês seguinte.
• Ser feliz com as pequenas conquistas do dia a dia pode trazer mais satisfação do que sofrer pelos grandes sonhos inalcançados.

E lembre-se: as terapias de reposição hormonal ajudam a manter o vigor físico, mental e devolvem a qualidade de vida.
Se você quer ter anos incríveis pela frente, saiba que não está sozinha. Celebre a oportunidade de envelhecer com saúde.

Precisa de ajuda e orientação? Conte comigo.

Por: Dra Natacha Machado 

Ginecologista – CRM/SC 20516 | RQE 11831 | TEGO 0685/2005

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