O etarismo e os riscos à saúde da mulher

Velha? Velha é a sua cabeça!

Se há uma certeza em nossa vida, desde o nascimento, é que a cada dia envelhecemos um pouco. A dúvida está em como chegaremos aos 50, 60, 70 ou 80 anos, já que a forma de conduzir a jornada é determinante para o que nos reserva o futuro.

Muitas mulheres chegam à menopausa (que costuma ocorrer entre 45 e 55 anos) acreditando que esse é o limite entre uma vida ativa e a “aposentadoria” dos sonhos e projetos.

Mas não é assim! Temos décadas pela frente, um tempo precioso que pode – e deve – ser muito bem aproveitado. E você, como vem lidando com a passagem do tempo? Vai mesmo viver as próximas décadas sentada no sofá?

Se você se sente velha só porque sua capacidade reprodutiva chegou ao fim, eu tenho uma coisa a dizer: a velhice está na cabeça. Tudo depende da forma como encaramos a vida, de como condicionamos a mente e o físico e, é claro, dos cuidados com a nossa saúde.

Com boa alimentação, atividade física, sono de qualidade, controle do estresse, olhar positivo para o futuro, tratamento para os sintomas da menopausa… Há um mundo de oportunidades à sua espera.

O etarismo e os riscos à saúde

O etarismo é o preconceito, a discriminação, o julgamento baseado na idade. Está associado a estereótipos e à falsa ideia de que o grau de capacidade dos indivíduos mais velhos é limitado.

A questão é que o etarismo afeta não apenas a vítima do preconceito, mas também quem pensa que a maturidade é o fim da linha.
O National Institute on Aging (BLSA) estuda como prolongar os anos de forma ativa e saudável. De acordo com o Estudo Longitudinal de Envelhecimento de Baltimore, as atitudes e os estereótipos negativos em relação aos mais velhos estão associados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares no futuro.

Isso mesmo: a forma como você enxerga a velhice dos outros pode interferir na sua própria velhice.
De acordo com o estudo, quem tem opiniões positivas sobre os idosos vive melhor. Entre os participantes da pesquisa, quem mantinha estereótipos negativos apresentou um declínio 30% maior na memória se comparado às pessoas que sempre viram a velhice de forma favorável.

Leia aqui: Nunca duvide do poder de uma mulher na menopausa.

Vamos ressignificar o tempo

Chega de viver presa a crenças limitantes, não é mesmo? Podemos ser plenamente ativas e saudáveis após os 50 anos.
Anote essas dicas:

  • Tenha um olhar generoso para si. Pratique o autoamor e aproveite a maturidade para lidar melhor com os desafios diários.
  • Respeite seu tempo e suas vontades. Pare de fazer as coisas baseada nas expectativas alheias.
  • Busque o equilíbrio físico e emocional com atividades físicas, boa alimentação e manejo do sono e estresse.
  • Faça avaliações médicas periódicas, reequilibre os níveis hormonais e busque tratamento para tudo aquilo que atrapalha seu bem-estar e qualidade de vida.
  • Invista na sua saúde, informe-se sobre novos tratamentos e tenha médicos de confiança.
  • Liberte-se das amarras. Você pode continuar fazendo tudo o que sempre fez – ou mais.
  • Viaje, retome os estudos, aprenda um idioma, encontre um novo amor, se apaixone outra vez pelo amor da vida toda, saia sozinha, saia com as amigas, namore.

Quer ajuda para tudo isso? Conte comigo!

Aproveite para ler também: Como conquistar a sonhada longevidade saudável.

Por: Dra Natacha Machado 

Ginecologista – CRM/SC 20516 | RQE 11831 | TEGO 0685/2005

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